quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A felicidade está... a 300 reais de distância ):

Como eu já disse antes, o meu filme favorito quando eu era criança era Toy Story e o meu personagem favorito era o caubói, o Woody. Eu sempre quis um boneco dele. O que eu tinha era pequeno e não falava, eu acabei ficando com medo dele ganhar vida e falar comigo, então dei pra um amigo meu, eu devia ter uns 4 ou 5 anos. Os outros brinquedos que eu vi, mais ou menos em 2006 falavam ou em inglês ou em espanhol e a voz era ridícula! (só pra constar, eu não acho a voz do Tom Hanks feia, mas a do irmão dele sim! aham, a voz no brinquedo é do irmão dele, não dele, trágico, não? U.U)
Acontece que com o lançamento do terceiro filme (que, particularmente acho muito perfeito e considero o melhor filme de animação já feito, tendo eu sofrido e aguardado o dito cujo por 11 anos) novos brinquedos foram lançados, brinquedos que falavam português! *___* Logicamente, como uma grande fã de Toy Story desde os primórdios de minha existência, eu deveria comprar ao menos um dos personagens. Escolhi o Woody, para realizar meu sonho!
Meus pais prometeram que me dariam o brinquedo se eu passasse de ano. Fácil? Não! Porque eu não passei! ¬¬
Mas depois de um ano e 6 meses pedindo, chorando e pichando o guarda-roupa em forma de protesto, consegui com que me dessem esse presente. *o* Então comprei o brinquedo e saí feliz e saltitante da loja. FIM.
Quem dera eu poder dizer essas palavras. Não tendo passado de ano não achei que fosse merecedora. Então perguntei tipo, umas mil vezes a meus pais se eles realmente queriam comprar o Woody. Custava R$ 269,00 mais o frete, que ficou R$ 303,00. Eu não conhecia nenhuma loja no meu estado que vendesse, foi o jeito comprar pela internet. Como de costume, em dúvida se devia ou não, olhei as horas. Eu sei, estranho, mas quando estou em dúvida faço isso. Se o último número for par, "sim, tudo bem", se for ímpar "não, cilada!". Era ímpar. Mas eu queira demais! Não dava pra esperar. E se eles mudassem de ideia? "Não vai clicar em 'comprar'?" minha mãe perguntou. "Não, vou esperar até amanhã." "Ah, então não quer??" Era pressão demais! "QUERO!" "Então compra!" Comprei.
Era 14 de julho de 2011. No site dizia "9 dias úteis". Chegou em 4 de agosto. Tive 24 horas de felicidade até tirar ele da caixa no dia seguinte. Com uma bolha de ar ridícula no nariz, a tinta saindo dos olhos, todo mal costurado e bem menor do que devia ser. Imagine a decepção! E a loja em que eu comprei ainda disse que não podia trocar. Foi o jeito implorar pra fábrica. Fábrica? Eu nem sei se são eles mesmo que fabricam. Mas enfim, mandei um e-mail pro SAC. Me deram um endereço e troquei o brinquedo em 19 de agosto. O novo chegou em 21 de setembro, com o braço torto e o distintivo no lugar errado. Uma pausa. Respire fundo. Uma perna mais fina que a outra e ainda de tamanho errado. Assim como o primeiro, era menor que a base de exposição, ele não encostava os pés na estrela, além disso o pescoço nem se quer encaixava na base. E agora, coração? Não ia fazer efeito reclamar de novo. Tive que ficar com ele assim e "é pra ser feliz"! Porque, melhor que ele eu não vou encontrar.
E como se não bastasse, depois de sofrer isso tudo, descobri que  um mês depois de eu ter comprado meu Woody pela internet, chegaram os brinquedos de TS nas lojas de brinquedos daqui. Respire fundo.
Agora eu sei, devo confiar nas horas. ¬¬

Colocando drama onde não tem

Coisas estranhas aconteciam comigo, e eu sabia que deveria ter um blog. Mas depois que criei um, elas pararam de acontecer. O jeito é reciclar as coisas que já tinham ocorrido.
11 de outubro foi perturbador. Não de um jeito assustador, mas suficientemente estranho.
Por mais que eu esqueça das coisas depois de um determinado tempo que elas acontecem, de 11 de outubro eu lembro em detalhes. Lembro que não quis prestar atenção nas aulas de manhã na escola e fiquei conversando comigo mesma numa folha do meu caderno. (comigo mesma? sei, forever alone) Fiquei pensando sobre as diferentes religiões existentes no mundo e olha só! foi exatamente sobre isso a aula de história! Meu professor me mudou de lugar duas vezes porque eu conversava demais (dessa vez com gente de verdade! haha, forever alone no more) Enfim... Fiquei com ódio, mas foi o único dia que eu posso dizer com certeza que prestei atenção na aula de história, mas não é sobre isso que devo falar. O fato perturbador aconteceu a noite.
Eu sou muito ligada em filmes, e eu prefiro vê-los dublados, principalmente animações. Um dos que eu mais gostei, em toda a minha vida, desde criança, foi Toy Story. Ví legendado uma vez aos 12 anos quando descobri que o ator que eu mais odiava dublava meu personagem favorito na versão original, mas isso já é outra história. A questão é que eu sempre noto quando mudam a dublagem de um personagem, SEMPRE! E seria inaceitável que eu não percebesse em algum filme, principalmente um dos meus favoritos, principalmente    no meu personagem favorito. Indo direto ao ponto, o Woody teve dois dubladores no Brasil e eu nunca notei! Como assim eu nunca notei??? E eu vim descobrir isso em 11 de outubro! Eu podia não saber quem era, mas saber que era! Se é que dá pra entender. Acontece que eu fiquei tipo... muito chocada! E não deveria né? Afinal, de que importa? "O primeiro dublador do Woody morreu, e daí?"
:////////// E daí que eu não notei que trocaram. A minha infância era eu notar essas coisas nos filmes e no meu favorito eu passei por cima durante 12 anos e agora eu preciso encontrar uma coisa ao acaso na internet pra saber. INACEITÁVEL!

sábado, 26 de novembro de 2011

Sonhos de uma noite de sábado

Segue um sonho... Sonhado em 18 de setembro de 2011...

"Era noite, eu já me preparava para dormir. O quarto estava escuro e eu já me encontrava na cama. Quando de repente pensei: 'Não seria assustador se o Woody virasse a cabeça e olhasse pra mim bem agora?!' E na mesma hora, o boneco que se encontrava na estante junto a tantos enfeites e ursinhos virou o rosto e me olhou fixamente como num filme de terror. Até fui capaz de ouvir a música clássica desses filmes ecoar na minha cabeça. A sorte foi que acordei subitamente para perceber que tinha sonhado. Foi quando levantei e fui até meu querido Woody, que esperava no mesmo lugar do sonho. 'Bem que eu queria que você ganhasse vida.' -disse -'Mas não agora.'
Fiquei surpresa ao ouvir as palavras 'Você é patética!' pronunciadas por ele. Ao que parecia, meu brinquedo tinha ganhado vida, e justo naquele momento decidiu se rebelar contra mim. 'Você é ridícula! Tem 17 anos e fala com os brinquedos como se eles fossem responder.' ele dizia. 'Olha só, você é um brinquedo e está me respondendo.' falei. 'É... Eu...' tentou explicar. ''É... Eu...' nada! Quem é patético agora??'
Aos poucos a discussão se transformou numa simples conversa e eu já estava achando normal falar com um brinquedo. 'Woody, você falou sério quando disse que...' eu ia perguntar se ele realmente me achava patética, mas bem na hora o Buzz chegou, subiu na minha cama e os dois começaram a jogar baralho.
Isso durou um tempo, e todas as vezes que eu tentava filmá-los para ter uma prova de que não estava louca, eles viravam simples brinquedos. E quando me frustrei colocando a cabeça sobre a cama e fechando os olhos minha mãe abriu a porta. 'O que é isso???' ela gritou ao ver o que estava na minha frente: Woody e Buzz em posições obscenas! 'Não mãe! Não fui eu! Foram eles! Eles estavam vivos!'
Ela não acreditou. Chamou meu pai e os dois me fizeram prometer que nunca mais ia brincar desse jeito!"

A Primeira Postagem ^^

Talvez daqui a alguns dias esse blog nem exista mais. Talvez eu o delete por falta de criatividade, o que quase sempre acontece com as coisas que tento criar. Quem sabe eu não seja tão interessante. Mas sempre que algo incomum ocorre eu sinto que deveria contar ao mundo, mesmo que esse mundo não queira saber. E já que desejo me tornar escritora, seria uma ótima forma de praticar. Escreverei nesse blog coisas interessantes que aconteceram comigo, coisas sobre a vida, sobre filmes, é claro, e sobre o mundo, esse e o meu estranho mundo, que é mais estranho que alguns podem imaginar.