quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Uma morte, um sonho, um sorriso

14 de novembro de 2012

Embora ainda me questione sobre o porque eu devia me importar, outra parte de mim diz: "Isso é, de certa forma, lindo". Ainda que alguém tenha morrido há tanto tempo e quase ninguém lembre ou se importe, eu lembro, eu me importo, eu faço de conta que teve a ver comigo. Mas não teve.
Embora eu sonhe inúmeras vezes que esses meros fatos triviais signifiquem algo maior, lá dentro eu sei: "É tudo fruto da imaginação".
Talvez eu sonhe com o dia que alguém diga: "Você teve a ver com ele, você tem motivos, você pode se importar", não me incomodaria se mentissem assim para mim. "Uma mentira, um sorriso, uma verdade, uma lágrima". Uma lágrima que eu não tenho o direito de deixar rolar.

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