Digo que algo fez parte da minha infância quando eu conheci aos 10 anos ou menos. A partir dos 11, mesmo não me considerando uma total adolescente, conto como o início da fase da adolescência. Logo, Padrinhos Mágicos, A Fantástica Fábrica de Chocolate do Tim Burton e W.I.T.C.H. ou Clube das Winx não fez de forma alguma parte da MINHA infância. Tal como Hannah Montana, iCarly ou qualquer série ou filme que tenha sido lançado ou assistido por mim depois de 2004.
Mas hoje em dia vejo cada vez mais adolescentes citando um desses shows como "parte da minha infância" ou "saudade, infância *-*"
Tenho 19 anos. Infância para mim é algo que passou há muito tempo, logo, ver alguém falar de determinado programa de TV, que tem seus míseros 8 anos, como se fosse algo antigo me dá nos nervos!
Se você acha que 8 anos é muito tempo, deve ter no máximo 15 e não sabe nada da vida. 8 anos não é nada! Assim como 9, 10 ou 11... O tempo passa cada vez mais depressa a medida que você cresce. Não importa se você nasceu nos anos 90 ou 2000, e ser adolescente está longe de ser uma grande coisa.
terça-feira, 30 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Bolo de Fada Aniversário
Sinceramente... Estou começando a desistir.
Fada Aniversário (ou Fadaniversário, ainda não tenho certeza de como se escreve) é o aniversário de quando você ganha Padrinhos Mágicos.
E Padrinhos Mágicos, é claro, é um desenho da Nickelodeon, o qual eu era viciada há exatamente 8 anos.
Nesse dia 25 completará 8 anos que eu e minha melhor amiga desejamos ter Padrinhos Mágicos. Não há nada de especial nessa data, afinal nosso desejo não foi realizado... Mas adoro recordar momentos que marcaram minha vida, e aquele realmente marcou!
Era um dia qualquer do mês de abril do ano de 2005, eu e Hannah estávamos deitadas no escorrega do parquinho que existia aqui onde moro.
Minha mãe sempre dizia que uma oração era mais forte quando feita por mais de uma pessoa. E eu queria ter Padrinhos Mágicos mais do que qualquer coisa naquele momento. Hannah também era fã do desenho, então eu disse a ela que se ambas fizéssemos um pedido, não para uma estrela, mas para Deus, ao mesmo tempo, era quase certo de que ele iria nos conceder o que quer que fosse.
Desejamos não só ter Padrinhos Mágicos, mas que eles fossem Cosmo e Wanda. Combinamos que iriamos dividi-los. Cada uma passaria uma semana com um deles e depois trocaríamos. Fizemos um sorteio, que não lembro como, para decidir quem ficaria com quem durante a primeira semana. Para a felicidade de Hannah, ela ganhou o Cosmo (ambas eramos apaixonadas por ele) e eu, infelizmente fiquei com a Wanda.
Imaginávamos como seria o dia em que eles iriam chegar. Eu, como sempre, escrevia histórias descrevendo o momento (histórias essas que ainda tenho em cadernos e tenho muita vontade de publicar, mas precisaria da permissão do Butch Hartman, criador do desenho).
Contávamos quando as semanas passavam e eu marcava numa agendinha com quem eu iria ficar na próxima. Não cansava de imaginar minha vida com aqueles dois. As vezes ainda penso em como as coisas seriam.
No sábado à noite (13 de abril), boiando numa piscina quase vazia, eu podia ver o céu quase que inteiro, sobre mim. Eu não via nada além das estrelas, nem as plantas altas do local. Eu sentia como se estivesse voando, e parecia realmente que qualquer coisa poderia acontecer, então eu lembrei deles. Cosmo e Wanda ainda poderiam vir? Naquele momento percebi que eu não os queria para realizar meus desejos, para que a vida fosse mais fácil ou para obter tudo o que eu quisesse. Eu só os queria para conhecê-los e, por um breve momento depois de 8 anos, eu desejava de novo, mais do que qualquer coisa, que eles existissem.
Mandei mensagens para Hannah contando o acontecido, e mesmo o intervalo de 7 ou 6 anos não me impediu de contar as semanas desde 2005 para saber quem deveria estar comigo naquele dia. Era o meu último dia com o Cosmo. "Amanhã ele é todo meu!" Hannah respondeu, o que me fez crer que ela também se importava.
Pensei que talvez, mesmo já tendo crescido, mesmo não acreditando mais em coisas assim, mesmo tendo que agir e pensar como adulta, eu pudesse fazer algo.
E ainda que Hannah já esteja casada e com um filho a caminho, ela pareceu bem interessada na ideia de comemorar nosso oitavo fadaniversário.
Decidimos ao menos fazer um bolo. Acredito que seria divertido. Precisaríamos, de confetes em forma de estrelas e umas oito velinhas coloridas (ou apenas uma com o número oito), e como seria meio difícil encontrar uma cobertura cor de rosa, serviria chocolate mesmo...
Mas ainda fico pensando se ela concordou porque realmente quis, ou só para me deixar feliz.
Afinal, mesmo sendo mais nova, ela é muito mais adulta do que eu. E porque uma mulher adulta iria querer relembrar um desejo bobo do passado? Adultos não se importam com o que fizeram quando criança. Eles, no mínimo, riem por terem sido tão idiotas. Não acredito que posso ter Padrinhos Mágicos porque não faria sentido, mas acho lindo que um dia eu tenha acreditado. E eu sempre vou lembrar disso.
Growing up won't bring me down.
Fada Aniversário (ou Fadaniversário, ainda não tenho certeza de como se escreve) é o aniversário de quando você ganha Padrinhos Mágicos.
E Padrinhos Mágicos, é claro, é um desenho da Nickelodeon, o qual eu era viciada há exatamente 8 anos.
Nesse dia 25 completará 8 anos que eu e minha melhor amiga desejamos ter Padrinhos Mágicos. Não há nada de especial nessa data, afinal nosso desejo não foi realizado... Mas adoro recordar momentos que marcaram minha vida, e aquele realmente marcou!
Era um dia qualquer do mês de abril do ano de 2005, eu e Hannah estávamos deitadas no escorrega do parquinho que existia aqui onde moro.
Minha mãe sempre dizia que uma oração era mais forte quando feita por mais de uma pessoa. E eu queria ter Padrinhos Mágicos mais do que qualquer coisa naquele momento. Hannah também era fã do desenho, então eu disse a ela que se ambas fizéssemos um pedido, não para uma estrela, mas para Deus, ao mesmo tempo, era quase certo de que ele iria nos conceder o que quer que fosse.
Desejamos não só ter Padrinhos Mágicos, mas que eles fossem Cosmo e Wanda. Combinamos que iriamos dividi-los. Cada uma passaria uma semana com um deles e depois trocaríamos. Fizemos um sorteio, que não lembro como, para decidir quem ficaria com quem durante a primeira semana. Para a felicidade de Hannah, ela ganhou o Cosmo (ambas eramos apaixonadas por ele) e eu, infelizmente fiquei com a Wanda.
Imaginávamos como seria o dia em que eles iriam chegar. Eu, como sempre, escrevia histórias descrevendo o momento (histórias essas que ainda tenho em cadernos e tenho muita vontade de publicar, mas precisaria da permissão do Butch Hartman, criador do desenho).
Contávamos quando as semanas passavam e eu marcava numa agendinha com quem eu iria ficar na próxima. Não cansava de imaginar minha vida com aqueles dois. As vezes ainda penso em como as coisas seriam.
No sábado à noite (13 de abril), boiando numa piscina quase vazia, eu podia ver o céu quase que inteiro, sobre mim. Eu não via nada além das estrelas, nem as plantas altas do local. Eu sentia como se estivesse voando, e parecia realmente que qualquer coisa poderia acontecer, então eu lembrei deles. Cosmo e Wanda ainda poderiam vir? Naquele momento percebi que eu não os queria para realizar meus desejos, para que a vida fosse mais fácil ou para obter tudo o que eu quisesse. Eu só os queria para conhecê-los e, por um breve momento depois de 8 anos, eu desejava de novo, mais do que qualquer coisa, que eles existissem.
Mandei mensagens para Hannah contando o acontecido, e mesmo o intervalo de 7 ou 6 anos não me impediu de contar as semanas desde 2005 para saber quem deveria estar comigo naquele dia. Era o meu último dia com o Cosmo. "Amanhã ele é todo meu!" Hannah respondeu, o que me fez crer que ela também se importava.
Pensei que talvez, mesmo já tendo crescido, mesmo não acreditando mais em coisas assim, mesmo tendo que agir e pensar como adulta, eu pudesse fazer algo.
E ainda que Hannah já esteja casada e com um filho a caminho, ela pareceu bem interessada na ideia de comemorar nosso oitavo fadaniversário.
Decidimos ao menos fazer um bolo. Acredito que seria divertido. Precisaríamos, de confetes em forma de estrelas e umas oito velinhas coloridas (ou apenas uma com o número oito), e como seria meio difícil encontrar uma cobertura cor de rosa, serviria chocolate mesmo...
Mas ainda fico pensando se ela concordou porque realmente quis, ou só para me deixar feliz.
Afinal, mesmo sendo mais nova, ela é muito mais adulta do que eu. E porque uma mulher adulta iria querer relembrar um desejo bobo do passado? Adultos não se importam com o que fizeram quando criança. Eles, no mínimo, riem por terem sido tão idiotas. Não acredito que posso ter Padrinhos Mágicos porque não faria sentido, mas acho lindo que um dia eu tenha acreditado. E eu sempre vou lembrar disso.
Growing up won't bring me down.
domingo, 7 de abril de 2013
Um Terrível Pesadelo: A Redublagem de Toy Story!
Parecia um dia comum na vida real. Eu estava vendo TV e meu primo estava na cozinha fazendo alguma coisa. Eu mudei de canal diversas vezes porque não estava gostando do filme que estava assistindo, quando deparei-me com Toy Story no MegaPix. Toy Story é o meu filme preferido desde os 3 anos. Imediatamente notei algo estranho. Woody era dublado pelo Marco Ribeiro. Mas tudo bem, né? Afinal, não é ele o dublador do Woody? É sim, mas não no primeiro filme.
De repente uma sensação horrível tomou conta de mim. Descobri o que acontecera, Toy Story havia sido REDUBLADO!
Meu filme de infância, cujo os diálogos eu já sei de cor, havia sido transformado por completo e eu não mais podia prever o que eles iam dizer, os diálogos também haviam sido mudados. É isso o que eu mais odeio numa redublagem, não adianta querer colocar as mesmas vozes, as palavras geralmente são diferentes, ou ditas de outra forma.
Mas o que importava para mim realmente era ter o Woody com outra voz. Não importava que fosse a voz oficial de hoje em dia, eu gosto do Alexandre Lippiani, e acho que ele fez um ótimo trabalho, seria um desrespeito descartar o que ele fez.
Tentei dormir para esquecer.
Ao acordar tive a impressão de que tudo foi um sonho. Mas não foi isso o que aconteceu em 11 de outubro? Fui até a TV checar. Toy Story não estava mais no ar. Mudei para o filme que eu estava vendo antes, ainda estava passando. Constatei, então que não fora um sonho e tudo ocorreu de verdade. Mais uma vez chorei e não quis contar à meu primo, nem à meus pais o porque, eles me chamariam, no mínimo, de louca!
Muito aconteceu depois disso.
Visitei alguém, uma mulher rica me chamou para a casa dela, que tinha uma piscina enorme com espumas e, se não me engano, a água era cor de rosa.
Por fim acordei em minha cama num novo dia. O despertador me alertou que eu estava sonhando. Toy Story não havia sido redublado afinal. Ainda bem... E se um dia for...
De repente uma sensação horrível tomou conta de mim. Descobri o que acontecera, Toy Story havia sido REDUBLADO!
Meu filme de infância, cujo os diálogos eu já sei de cor, havia sido transformado por completo e eu não mais podia prever o que eles iam dizer, os diálogos também haviam sido mudados. É isso o que eu mais odeio numa redublagem, não adianta querer colocar as mesmas vozes, as palavras geralmente são diferentes, ou ditas de outra forma.
Mas o que importava para mim realmente era ter o Woody com outra voz. Não importava que fosse a voz oficial de hoje em dia, eu gosto do Alexandre Lippiani, e acho que ele fez um ótimo trabalho, seria um desrespeito descartar o que ele fez.
Tentei dormir para esquecer.
Ao acordar tive a impressão de que tudo foi um sonho. Mas não foi isso o que aconteceu em 11 de outubro? Fui até a TV checar. Toy Story não estava mais no ar. Mudei para o filme que eu estava vendo antes, ainda estava passando. Constatei, então que não fora um sonho e tudo ocorreu de verdade. Mais uma vez chorei e não quis contar à meu primo, nem à meus pais o porque, eles me chamariam, no mínimo, de louca!
Muito aconteceu depois disso.
Visitei alguém, uma mulher rica me chamou para a casa dela, que tinha uma piscina enorme com espumas e, se não me engano, a água era cor de rosa.
Por fim acordei em minha cama num novo dia. O despertador me alertou que eu estava sonhando. Toy Story não havia sido redublado afinal. Ainda bem... E se um dia for...
EU TACO FOGO EM QUEM QUISER ESTRAGAR MEU FILME!
Hipoteticamente falando... u_u
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
A Última Vez que Eu Brinquei de Boneca
Sempre gostei de brincar, como qualquer criança normal. Acho que brinquei de boneca até os 11 ou 12 anos. É claro que nesse período eu não tinha ideia do porque brincar de boneca estava ficando tão chato. Eu sempre chamava uma amiga. Escolhíamos as bonecas, arrumávamos a casa, estávamos prontas para brincar, mas sempre acabávamos desistindo antes de começar.
Depois que virei adolescente tentei continuar brincando. Lembrava de quando perguntava às mulheres adultas o porque de elas não brincarem mais e nunca pude entender. Uma vez aos 9 anos eu disse: "Sempre vou brincar de boneca", foi como uma promessa, e eu estava tentando não quebrá-la.
Apesar de não conseguir mais brincar, aos 14 anos decidi escrever um piloto para uma série de TV. Eu precisava de atores, e infelizmente meus amigos não estavam disponíveis (nunca mais estiveram depois de 2006), então decidi escalar minhas bonecas.
A série era sobre uma família, irmãs na verdade, elas moravam juntas na cidade grande. Não lembro bem a história que escrevi porque parei na metade. Era 24 de agosto de 2008, minha prima chegou com o filho dela, ele ainda era bebê e aquela era a primeira vez que eu o via. Depois disso não escrevi mais.
Aos 17 anos, porém, um ano depois de assistir Toy Story 3, decidi que daria minhas bonecas. Não todas, claro, por isso eu tinha que escolher quais ficariam comigo, quais iriam para a casa da minha prima mais velha, que tinha 10 anos, e quais iriam para a minha prima mais nova. Ao olhar para elas, para cada uma delas, e lembrar de como elas eram, quem era irmã de quem, quem era a mãe, quais eram as filhas... Lembrei de como eu brincava quando era criança e estava sozinha. Minhas bonecas sempre tinham o mesmo nome e pertenciam às mesmas famílias. Infelizmente tive que separar algumas delas. Mães foram, filhas ficaram, e vice-versa. Era uma despedida, precisava ser encenada corretamente. Foi então que elas choraram, abraçaram-se, disseram adeus e foi tudo feito por mim, interpretado por mim, mas sentido por elas. Foi então que eu percebi que tinha brincado uma última vez. Pude me despedir, tipo assim, que nem... em Toy Story 3. :')
Depois que virei adolescente tentei continuar brincando. Lembrava de quando perguntava às mulheres adultas o porque de elas não brincarem mais e nunca pude entender. Uma vez aos 9 anos eu disse: "Sempre vou brincar de boneca", foi como uma promessa, e eu estava tentando não quebrá-la.
Apesar de não conseguir mais brincar, aos 14 anos decidi escrever um piloto para uma série de TV. Eu precisava de atores, e infelizmente meus amigos não estavam disponíveis (nunca mais estiveram depois de 2006), então decidi escalar minhas bonecas.
A série era sobre uma família, irmãs na verdade, elas moravam juntas na cidade grande. Não lembro bem a história que escrevi porque parei na metade. Era 24 de agosto de 2008, minha prima chegou com o filho dela, ele ainda era bebê e aquela era a primeira vez que eu o via. Depois disso não escrevi mais.
Aos 17 anos, porém, um ano depois de assistir Toy Story 3, decidi que daria minhas bonecas. Não todas, claro, por isso eu tinha que escolher quais ficariam comigo, quais iriam para a casa da minha prima mais velha, que tinha 10 anos, e quais iriam para a minha prima mais nova. Ao olhar para elas, para cada uma delas, e lembrar de como elas eram, quem era irmã de quem, quem era a mãe, quais eram as filhas... Lembrei de como eu brincava quando era criança e estava sozinha. Minhas bonecas sempre tinham o mesmo nome e pertenciam às mesmas famílias. Infelizmente tive que separar algumas delas. Mães foram, filhas ficaram, e vice-versa. Era uma despedida, precisava ser encenada corretamente. Foi então que elas choraram, abraçaram-se, disseram adeus e foi tudo feito por mim, interpretado por mim, mas sentido por elas. Foi então que eu percebi que tinha brincado uma última vez. Pude me despedir, tipo assim, que nem... em Toy Story 3. :')
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