quinta-feira, 25 de julho de 2013

O Texto que Não Escrevi + Porque Gosto do Guilherme Briggs

Desde que soube que não poderia desejar Feliz Aniversário ao meu dublador favorito junto à outros fãs, venho pensando numa outra maneira. Um texto incrivelmente perfeito sobre o motivo dele ocupar um lugar no meu coração foi a minha primeira ideia. Qual o problema? Eu não escrevo textos dedicado à pessoas quando sei que elas irão ler!
Para mim é extremamente difícil escrever palavras carinhosas para alguém, por mais que eu goste da pessoa. Não sou insensível, posso até me considerar sensível demais, pois um dos motivos pelos quais não faço tais coisas é saber que, por melhor que sejam as minhas intenções, posso me expressar mal e fazer com que os outros entendam errado.
Dediquei um bom período do meu dia à tentar transmitir por palavras o que o Guilherme Briggs significa para mim. Pensei em escrever sobre como me tornei sua fã. Pensei em escrever um dos maiores motivos que me levaram a ser fã dele. Pensei em dizer o quanto ele fez parte da minha infância, mas todos esses assuntos juntos não me levaram à lugar nenhum. Deixo aqui então uma das três coisas, o que me leva a  considerá-lo um dos meus dubladores favoritos por 8 anos consecutivos (Briggs nunca sai do meu Top 3, fica migrando de 1 para 2 o tempo todo, atualmente é o número 1). Além de ser considerado um dos melhores profissionais da dublagem do país, e conseguir divertir a muitos com seu blog e os vídeos que posta nele (uma das pessoas mais criativas que já vi, sério!), Guilherme conseguiu comigo o que ninguém consegue: superar as expectativas! Não tenho certeza se escrevi sobre isso anteriormente (escrevi tanta coisa nesses últimos dias que não estou certa sobre o que publiquei), mas quando somos fãs de alguém geralmente criamos uma imagem para a pessoa, imaginando como ela seria ou como queremos que seja. Geralmente acabo me desapontando, pois costumava acreditar que os atores eram ao menos parecidos com seus personagens. Com Guilherme Briggs foi diferente, ele é, sem dúvida, bem mais legal do que eu imaginava!
Ainda que o fato dele ser dublador, e não ator de filmes ou novelas, tenha dificultado um pouco pensar na pessoa que ele seria, sempre o imaginei como um cara legal, que seria bem agradável conhecer. Conhecer, apertar a mão, talvez tirar uma foto, algo assim... Mas nunca ter nenhum tipo de conversa, não como as que tenho com ele no twitter às vezes. Ele fala com cada um dos fãs que o procuram e é sempre bem educado, inclusive quando alguém faz uma crítica ruim. Fiquei incrivelmente surpresa ao poder ter esse contato com ele, poder perguntar alguma coisa, falar do trabalho [dele], tirar uma dúvida, ou só brincar, como já vi várias vezes com outras pessoas (e comigo uma vez, o que foi lindo!).
Embora o Briggs tenha vindo à um evento na minha cidade, não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas espero revê-lo aqui um dia. Afinal, ele foi a única pessoa que fez com que eu levantasse 6 horas da manhã feliz só na esperança de vê-lo!
Obrigada tio Briggs, por ser essa pessoa maravilhosa que nos faz sorrir! E mesmo que seja tarde, ainda posso dizer Feliz Aniversário! (:

Sobre o post anterior...

Quando escrevi o que acredito ainda ser o post anterior a esse nos arquivos do meu blog (intitulado "Luto Secreto" de 23 de julho), não tinha nenhuma ideia de que alguém iria ler, muito menos gostar, ou pior, elogiar! Fiquei incrivelmente surpresa com as boas críticas que recebi. Decidi então enviar o link para mais pessoas, para saber se realmente tenho o dom da escrita, ou ter respostas positivas dos poucos que leram foi apenas um golpe de sorte. Creio que pelo menos 10 pessoas tenham passado os olhos naquele texto, o que não o fez tão secreto assim.
Na publicação a qual me refiro, digo que jamais falarei novamente sobre determinado assunto, que ninguém jamais arrancará novas palavras referidas àquela história de mim, a não ser que eu queira. O fato é que eu sempre vou querer! Enquanto pessoas se aproximarem de mim para falar sobre o que eu estava tentando esquecer, eu vou respondê-las, porque aquele assunto, embora triste, é algo sobre o que gosto de falar. Não porque admire a tristeza, eu se quer ficarei triste, mas feliz por poder lembrar de alguém que gosto, por mais que a pessoa não esteja mais entre nós. Estou escrevendo agora como uma retratação. Não é que nunca mais falarei no assunto, eu simplesmente não serei a primeira a falar. Se derem corda eu falo o dia inteiro!
Agradeço à todos que leram e gostaram do que postei anteriormente, fico realmente agradecida por suas opiniões! ;)

terça-feira, 23 de julho de 2013

"Luto Secreto"

Eu sempre me envolvo mais do que deveria...

Há alguns anos descobri algo que me deixou em choque por semanas. Mesmo sendo facilmente classificado como bobagem, o fato de meu personagem favorito desde os 3 anos ter tido 2 dubladores e eu nunca ter notado era, para mim, algo importante e um assunto a ser discutido constantemente.
Como eu nunca percebi? Eu me recusava a notar? Por que sempre foi fácil para mim identificar e diferenciar vozes de dubladores, mas não pude fazer isso com o personagem que eu mais gostava do filme que eu mais gostava?
Bom, talvez eu simplesmente tivesse ignorado o fato devido à esperança ilusória de que meu filme favorito fosse real. Depois que cresci, não havia motivo para não saber quem era o dublador do Woody. Até porque seria bem mais normal ser fã de uma pessoa que de um desenho animado. Mas ao obter a resposta que procurava, deparei-me com algo que jamais imaginei e que só pensei na possibilidade em meus piores pesadelos. Pesadelos aqueles que haviam se concretizado muito antes de eu se quer pensar que poderia acontecer.
Conhecendo os dois dubladores do simbolo da minha infância, não pude evitar de ter uma preferencia, o que foi a causa de minha decisão tardia e muito pensada sobre nunca mais tocar no assunto. Eu preferi aquele que havia deixado esse mundo. Não foi uma escolha, simplesmente aconteceu.
Depois de conhecer Alexandre Lippiani o máximo que pude, e por máximo eu digo, procurar por ele em quase todos os sites que eu conhecia, e stalkear a filha dele no facebook (nunca vou te perdoar por não ter me aceitado, Julia!), me tornei fã dele. No inicio era uma fã normal cujo o ídolo havia morrido, colecionando fotos e vendo vídeos, tentando lembrar de fatos da própria vida do tempo em que ele ainda habitava a Terra. Ele era alguém que não me conhecia e que não era, de nenhuma forma, próximo à mim (exceto pelas falas totalmente decoradas de Toy Story). Depois de ter algumas revoltas controladas por sua morte prematura, acreditei ter me acostumado totalmente à ideia de que o melhor dublador que meu Woody já teve havia deixado esse mundo para sempre (sem querer menosprezar o trabalho do Marco Ribeiro, que ficou tão perfeito que eu nunca diferenciei a voz dele da do Alexandre, obrigada Marco). Não fosse o meu querido Facebook e as páginas sobre dublagem que eu curto, minha aceitação teria sido eterna.
Encontrar fotos do Alexandre Lippiani na internet foi o trabalho de pesquisa mais árduo que eu já tive de fazer, logo, encontrar fotos dele na internet por acaso, isto é, sem estar procurando, era, no mínimo, impossível! Por isso me espantei ao vê-lo na minha timeline. Fiquei feliz, alegre e satisfeita, pois reclamava constantemente de que as pessoas não lembravam dele. Li os comentários, alguns de pessoas que o conheceram, e passei a considerá-lo ainda mais, mas nada foi como no dia em que Guilherme Briggs escreveu sobre ele.


O que li foi tão tão inesperado que não pude conter as lágrimas. Por muito tempo senti vontade de perguntar para o Guilherme se os dois eram amigos, ou pelo menos um pouco próximos, mas nunca achei que ele fosse responder. Nem foi preciso, a resposta acabou vindo até mim duas vezes. Na segunda ao vivo. Ele falou do Alexandre na minha frente, enquanto eu segurava a câmera com as mãos trêmulas e tentava não chorar e acabar estragando tudo.

Pelo contato relativamente próximo que tive/tenho com conhecidos dele, percebi que a tragédia de tê-lo perdido, por mais horrível e inaceitável que fosse não dizia respeito a mim de nenhuma maneira. Woody ficou órfão de dublador por 2 anos, mas eu era só a garotinha que alugava a mesma fita de vídeo todos os finais de semana. Então, por que chorar? Por que me importar? Por que sentir? Não havia lógica alguma.
Minha decisão de não falar sobre ele havia sido tomada meses antes, mas eu precisava fazer algo mais profundo, precisava esquecê-lo completamente. Uma tarefa nada fácil considerando as toneladas de páginas escritas sobre ele nos meus cadernos e diários. Eu precisava me livrar de pelo menos uma parte das milhares de coisas que havia escrito. Decidi deletar alguns dos comentários que fiz nas mídias sociais e, ao abrir meu querido Facebook para concretizar meu triste plano, encontrei... uma foto dele na primeira página! Foi o suficiente para me fazer mudar de ideia. Não que eu tenha interpretado tudo como uma espécie de aviso (inclusive a música Don't You Forget About Me (Não Se Esqueça de Mim) ao fundo), tomei apenas uma decisão menos "brutal". "Mantenha seu luto em segredo, não conte nada a ninguém, não peça ajuda nem que doa demais, um dia vai passar", e foi o que fiz. Nenhuma palavra sobre ele será arrancada de mim, nem com muita insistência a não ser que eu resolva falar. Apenas saiba que eu ainda me importo, sempre vou me importar, de uma maneira ou de outra. Alexandre Lippiani é, e sempre será, o dublador do Woody no meu país, meu ator brasileiro preferido, alguém que passou brevemente pela minha vida e fez minha infância feliz.
"Então brinque direito!"

domingo, 23 de junho de 2013

Não, eu não era criança em 2007

Ao contrário do que a maioria dos jovens deve pensar, 2007 não aconteceu há tanto tempo. Faz apenas 6 anos.
Se você é uma criança ou um adolescente deve pensar que estou enganada ou exagerando, mas provavelmente entenderá o que quero dizer daqui há alguns anos.
Quando se completa 13 anos se deixa de ser criança, é um tempo bom, mas que não volta nunca mais. A maioria dos jovens de hoje era criança em 2007.
Não, não sou adulta, pelo menos não completamente. Deixei de ser criança exatamente no ano a que estou me referindo, foi meu último tempo de liberdade, liberdade essa que ninguém jamais consegue novamente.
Quando se deixa de ser criança você deve seguir um padrão que foi adotado pela sociedade. Não pode mais brincar, não pode se fantasiar ou assistir certos programas. Aos 13 anos você deve arrumar um namorado ou pelo menos dar o primeiro beijo, escrever músicas e poemas de amor ou manter um diário onde um garoto da sua classe é o assunto principal. Quando se faz 13 anos, essas coisas são regras!
Tive minha liberdade roubada há 6 anos, época em que eu achava que 6 anos era pouquíssimo tempo. Afinal, 2001 foi há um tempão, não foi? Não foi.
A parte mais difícil de ter feito 13 anos em 2007 é ver as crianças de 7 anos fazendo 13 agora. Tendo a inocência roubada quer elas queiram ou não. E acredite, muitas querem! Como se crescer fosse uma boa coisa. Como se responsabilidade fosse fácil. Elas não entendem que a vida passa rápido, não importa que você ainda tenha 13 anos, um dia não terá mais, então aproveite, não deixe a sociedade te destruir como a muitos fez.

terça-feira, 18 de junho de 2013

18 de Junho Foi o Dia...

18 de junho de 2010 foi o dia em que eu estava tão animada pra ver Toy Story 3 que mal pude prestar atenção na aula. Eu estava tão incerta sobre o que iria acontecer que convidei quase toda a minha sala para ir ao cinema comigo naquele dia. Mas apesar de estar sozinha, e de todos terem dito não, mesmo que minha melhor amiga teria supostamente me trocado por um casamento, eu estava determinada a assistir meu tão esperado filme em sua estréia.
Mas quando minhas esperanças, junto ao horário escolar, estavam acabando, Hannah ligou ao meio-dia. Ela decidiu ir comigo.
Apressei-me em me arrumar enquanto esperava que ela chegasse. Então, quando estávamos ambas prontas para sair, nos demos conta de que desconhecíamos o caminho.
Como sempre, recorremos à nosso amigo, Renan, que na época morava só à alguns passos daqui. Imploramos que nos acompanhasse, mas ele negou a ajuda, pois sua irmã de 10 anos precisava estudar.
"O que é UM dia de estudo perdido?" dissemos e o fizemos ligar para a mãe, que estava no trabalho. De início ela recusou a ideia, mas depois cedeu. Logo lá íamos nós, os 4 rumo à um lugar quase desconhecido. Antes de chegarmos eu só pensava nas filas que iriamos enfrentar para podermos enfim comprar nossos ingressos. Qual não foi minha surpresa ao chegar e encontrar a bilheteria quase vazia...
Compramos os ingressos, escolhemos nossos lugares e fomos lanchar antes de ir ver o filme.
Talvez eu estivesse muito animada, ou talvez não gostei mesmo de calzone 4 queijos, não comi nem a metade.
Eu pensava no quanto iria chorar, em como seria emocionante... Esperei Toy Story 3 por toda a minha vida! Nem ao menos lembro da entrada, ou de como encontramos nossos lugares, ter chorado logo no início é o que mais tenho em minha memória. Não foi a abertura que me fez chorar, ou o logo da Pixar que tanto vi durante minha infância, mas o som da música que praticamente fez a minha vida. Quando Amigo Estou Aqui começou a tocar, não resisti, meu rosto foi banhado por lágrimas que não avisei nem por palavras, apenas levei a mão de Hannah até elas e a ouvi perguntar "VOCÊ JÁ ESTÁ CHORANDO???" É claro que eu estava, aquele era O MOMENTO, o que eu desejei que acontecesse durante longos 11 anos! E finalmente aconteceu! E fico feliz por poder lembrar de tantas coisas... Como a discussão que tivemos pelo Andy e as perguntas constantes de quem seria sua namorada. As conversas sobre filmes estrangeiros com um total desconhecido e o medo que senti quando o fim se aproximava. Era só um filme, mas na verdade não era. Eram as imagens de uma vida, era tudo o que esperei, o que quis e, diferente de todos os dias que espero que sejam especiais, não houveram decepções.

P.S.: Hannah caiu do ônibus quando estávamos voltando. Ela, literalmente, tacou a cara no chão! Eu de longe, fui a única que me preocupei, segundos após a queda todos, inclusive ela, estavam rindo!

terça-feira, 30 de abril de 2013

Infância

Digo que algo fez parte da minha infância quando eu conheci aos 10 anos ou menos. A partir dos 11, mesmo não me considerando uma total adolescente, conto como o início da fase da adolescência. Logo, Padrinhos Mágicos, A Fantástica Fábrica de Chocolate do Tim Burton e W.I.T.C.H. ou Clube das Winx não fez de forma alguma parte da MINHA infância. Tal como Hannah Montana, iCarly ou qualquer série ou filme que tenha sido lançado ou assistido por mim depois de 2004.
Mas hoje em dia vejo cada vez mais adolescentes citando um desses shows como "parte da minha infância" ou "saudade, infância *-*"
Tenho 19 anos. Infância para mim é algo que passou há muito tempo, logo, ver alguém falar de determinado programa de TV, que tem seus míseros 8 anos, como se fosse algo antigo me dá nos nervos!
Se você acha que 8 anos é muito tempo, deve ter no máximo 15 e não sabe nada da vida. 8 anos não é nada! Assim como 9, 10 ou 11... O tempo passa cada vez mais depressa a medida que você cresce. Não importa se você nasceu nos anos 90 ou 2000, e ser adolescente está longe de ser uma grande coisa.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Bolo de Fada Aniversário

Sinceramente... Estou começando a desistir.
Fada Aniversário (ou Fadaniversário, ainda não tenho certeza de como se escreve) é o aniversário de quando você ganha Padrinhos Mágicos.
E Padrinhos Mágicos, é claro, é um desenho da Nickelodeon, o qual eu era viciada há exatamente 8 anos.
Nesse dia 25 completará 8 anos que eu e minha melhor amiga desejamos ter Padrinhos Mágicos. Não há nada de especial nessa data, afinal nosso desejo não foi realizado... Mas adoro recordar momentos que marcaram minha vida, e aquele realmente marcou!
Era um dia qualquer do mês de abril do ano de 2005, eu e Hannah estávamos deitadas no escorrega do parquinho que existia aqui onde moro.
Minha mãe sempre dizia que uma oração era mais forte quando feita por mais de uma pessoa. E eu queria ter Padrinhos Mágicos mais do que qualquer coisa naquele momento. Hannah também era fã do desenho, então eu disse a ela que se ambas fizéssemos um pedido, não para uma estrela, mas para Deus, ao mesmo tempo, era quase certo de que ele iria nos conceder o que quer que fosse.
Desejamos não só ter Padrinhos Mágicos, mas que eles fossem Cosmo e Wanda. Combinamos que iriamos dividi-los. Cada uma passaria uma semana com um deles e depois trocaríamos. Fizemos um sorteio, que não lembro como, para decidir quem ficaria com quem durante a primeira semana. Para a felicidade de Hannah, ela ganhou o Cosmo (ambas eramos apaixonadas por ele) e eu, infelizmente fiquei com a Wanda.
Imaginávamos como seria o dia em que eles iriam chegar. Eu, como sempre, escrevia histórias descrevendo o momento (histórias essas que ainda tenho em cadernos e tenho muita vontade de publicar, mas precisaria da permissão do Butch Hartman, criador do desenho).
Contávamos quando as semanas passavam e eu marcava numa agendinha com quem eu iria ficar na próxima. Não cansava de imaginar minha vida com aqueles dois. As vezes ainda penso em como as coisas seriam.
No sábado à noite (13 de abril), boiando numa piscina quase vazia, eu podia ver o céu quase que inteiro, sobre mim. Eu não via nada além das estrelas, nem as plantas altas do local. Eu sentia como se estivesse voando, e parecia realmente que qualquer coisa poderia acontecer, então eu lembrei deles. Cosmo e Wanda ainda poderiam vir? Naquele momento percebi que eu não os queria para realizar meus desejos, para que a vida fosse mais fácil ou para obter tudo o que eu quisesse. Eu só os queria para conhecê-los e, por um breve momento depois de 8 anos, eu desejava de novo, mais do que qualquer coisa, que eles existissem.
Mandei mensagens para Hannah contando o acontecido, e mesmo o intervalo de 7 ou 6 anos não me impediu de contar as semanas desde 2005 para saber quem deveria estar comigo naquele dia. Era o meu último dia com o Cosmo. "Amanhã ele é todo meu!" Hannah respondeu, o que me fez crer que ela também se importava.
Pensei que talvez, mesmo já tendo crescido, mesmo não acreditando mais em coisas assim, mesmo tendo que agir e pensar como adulta, eu pudesse fazer algo.
E ainda que Hannah já esteja casada e com um filho a caminho, ela pareceu bem interessada na ideia de comemorar nosso oitavo fadaniversário.
Decidimos ao menos fazer um bolo. Acredito que seria divertido. Precisaríamos, de confetes em forma de estrelas e umas oito velinhas coloridas (ou apenas uma com o número oito), e como seria meio difícil encontrar uma cobertura cor de rosa, serviria chocolate mesmo...
Mas ainda fico pensando se ela concordou porque realmente quis, ou só para me deixar feliz.
Afinal, mesmo sendo mais nova, ela é muito mais adulta do que eu. E porque uma mulher adulta iria querer relembrar um desejo bobo do passado? Adultos não se importam com o que fizeram quando criança. Eles, no mínimo, riem por terem sido tão idiotas. Não acredito que posso ter Padrinhos Mágicos porque não faria sentido, mas acho lindo que um dia eu tenha acreditado. E eu sempre vou lembrar disso.
Growing up won't bring me down.

domingo, 7 de abril de 2013

Um Terrível Pesadelo: A Redublagem de Toy Story!

Parecia um dia comum na vida real. Eu estava vendo TV e meu primo estava na cozinha fazendo alguma coisa. Eu mudei de canal diversas vezes porque não estava gostando do filme que estava assistindo, quando deparei-me com Toy Story no MegaPix. Toy Story é o meu filme preferido desde os 3 anos. Imediatamente notei algo estranho. Woody era dublado pelo Marco Ribeiro. Mas tudo bem, né? Afinal, não é ele o dublador do Woody? É sim, mas não no primeiro filme.
De repente uma sensação horrível tomou conta de mim. Descobri o que acontecera, Toy Story havia sido REDUBLADO!
Meu filme de infância, cujo os diálogos eu já sei de cor, havia sido transformado por completo e eu não mais podia prever o que eles iam dizer, os diálogos também haviam sido mudados. É isso o que eu mais odeio numa redublagem, não adianta querer colocar as mesmas vozes, as palavras geralmente são diferentes, ou ditas de outra forma.
Mas o que importava para mim realmente era ter o Woody com outra voz. Não importava que fosse a voz oficial de hoje em dia, eu gosto do Alexandre Lippiani, e acho que ele fez um ótimo trabalho, seria um desrespeito descartar o que ele fez.
Tentei dormir para esquecer.
Ao acordar tive a impressão de que tudo foi um sonho. Mas não foi isso o que aconteceu em 11 de outubro? Fui até a TV checar. Toy Story não estava mais no ar. Mudei para o filme que eu estava vendo antes, ainda estava passando. Constatei, então que não fora um sonho e tudo ocorreu de verdade. Mais uma vez chorei e não quis contar à meu primo, nem à meus pais o porque, eles me chamariam, no mínimo, de louca!
Muito aconteceu depois disso.
Visitei alguém, uma mulher rica me chamou para a casa dela, que tinha uma piscina enorme com espumas e, se não me engano, a água era cor de rosa.
Por fim acordei em minha cama num novo dia. O despertador me alertou que eu estava sonhando. Toy Story não havia sido redublado afinal. Ainda bem... E se um dia for...

EU TACO FOGO EM QUEM QUISER ESTRAGAR MEU FILME!

Hipoteticamente falando... u_u

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A Última Vez que Eu Brinquei de Boneca

Sempre gostei de brincar, como qualquer criança normal. Acho que brinquei de boneca até os 11 ou 12 anos. É claro que nesse período eu não tinha ideia do porque brincar de boneca estava ficando tão chato. Eu sempre chamava uma amiga. Escolhíamos as bonecas, arrumávamos a casa, estávamos prontas para brincar, mas sempre acabávamos desistindo antes de começar.
Depois que virei adolescente tentei continuar brincando. Lembrava de quando perguntava às mulheres adultas o porque de elas não brincarem mais e nunca pude entender. Uma vez aos 9 anos eu disse: "Sempre vou brincar de boneca", foi como uma promessa, e eu estava tentando não quebrá-la.
Apesar de não conseguir mais brincar, aos 14 anos decidi escrever um piloto para uma série de TV. Eu precisava de atores, e infelizmente meus amigos não estavam disponíveis (nunca mais estiveram depois de 2006), então decidi escalar minhas bonecas.
A série era sobre uma família, irmãs na verdade, elas moravam juntas na cidade grande. Não lembro bem a história que escrevi porque parei na metade. Era 24 de agosto de 2008, minha prima chegou com o filho dela, ele ainda era bebê e aquela era a primeira vez que eu o via. Depois disso não escrevi mais.
Aos 17 anos, porém, um ano depois de assistir Toy Story 3, decidi que daria minhas bonecas. Não todas, claro, por isso eu tinha que escolher quais ficariam comigo, quais iriam para a casa da minha prima mais velha, que tinha 10 anos, e quais iriam para a minha prima mais nova. Ao olhar para elas, para cada uma delas, e lembrar de como elas eram, quem era irmã de quem, quem era a mãe, quais eram as filhas... Lembrei de como eu brincava quando era criança e estava sozinha. Minhas bonecas sempre tinham o mesmo nome e pertenciam às mesmas famílias. Infelizmente tive que separar algumas delas. Mães foram, filhas ficaram, e vice-versa. Era uma despedida, precisava ser encenada corretamente. Foi então que elas choraram, abraçaram-se, disseram adeus e foi tudo feito por mim, interpretado por mim, mas sentido por elas. Foi então que eu percebi que tinha brincado uma última vez. Pude me despedir, tipo assim, que nem... em Toy Story 3. :')

sábado, 30 de março de 2013

Mais complicado do que parece

Eu nunca pensei que escrever fosse tão difícil! Você tem toda a história na cabeça, início, meio e fim, mas as vezes fica complicado contar, e ainda escrever todos os detalhes. As vezes esqueço que as pessoas não vão simplesmente imaginar tudo do mesmo jeito que eu. Agora estou escrevendo uma história que criei quando tinha 12 anos. Na verdade eu já havia escrito antes em 2007, mas não ficou muito boa. Acredito que a nova versão esteja infinitamente melhor, mas não sei se é digna de que outras pessoas leiam, e pior, de que gostem. Resta continuar a escrever mantendo a mesma linha, mas descrevendo mais os personagens. os lugares e a história em si, coisa que eu não fiz em 2007.

Atualizações: 30 de março de 2013

Vou estar fazendo atualizações no blog nos próximos dias. Se estiverem acompanhando perceberão que ele mudou de nome O Mundo de Dany é agora Diário de um Morango. Não é um título muito criativo, é mais um trocadilho... Ontem tive uns devaneios e torrentes de ideias para concertar essa minha zona. Vou postar fotos do dia, como estava fazendo com meu outro blog recém criado que pretendo deletar assim que eu descobrir como. Para quê eu preciso de mais de dois blogs? Então a partir de agora farei com esse tudo o que eu pretendia fazer com o outro, e com a versão em inglês, é claro. As postagens antigas ainda são acessíveis, mas lembrem-se: este blog é diferente de hoje em diante. (:

Daniella Cartwright

As Voltas do Tempo

Estranho.


A gente não muda tanto depois que cresce. Não sei se eu queria ter nascido no ano que nasci e apenas estar num outro momento da minha vida, como 2002, por exemplo. Ou se eu queria ter nascido numa época diferente. Muitas vezes imaginei como poderia ser a minha vida se eu tivesse nascido 20 anos antes de 1994, em 1974. Hoje eu teria 39 anos e teria a idade que tenho hoje em 1993. Logo, em 1999 eu seria diferente da foto acima. E onde o Johnny Depp entra nessa história? Bom, ele foi apenas um exemplo. Comparando-me ao Johnny em 1999 eu era uma criança bem pequena quando ele já era adulto. Hoje ambos podemos ser classificados como adultos, mesmo que ele seja 30 anos mais velho do que eu. Mas é isso o que torna o tempo estranho. Não importando o ano em que nascemos nem a distância entre eles, um dia a maioria de nós vai ser a mesma coisa. A criança que você vê hoje é o adulto de amanhã, e se você não for muito velho poderá facilmente igualar-se a ela num futuro próximo.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Diário de 2005: A Noiva Cadáver

Alerta de Spoiler!

A história de A Noiva Cadáver contada por uma criança de 11 anos: EU em 2005 *-*

Dia 30 de novembro de 2005 (Quarta)

Hoje eu finalmente assisti A Noiva Cadáver. Não tem nada a ver com O Estranho Mundo de Jack. A história é a seguinte: O Victor estava de casamento marcado com a Victória, só que no ensaio ele não conseguia fazer nada direito. Até queimou o vestido da mãe dela! Então ele foi ensaiar na floresta e não percebeu quando entrou num cemitério. Ele colocou a aliança em um galho de árvore, só que esse galho era a mão da Emilly, e sem querer, ele casou com ela. O Victor foi com a Emilly para a terra dos mortos e um esqueleto contou como foi que ela morreu. Ela queria se casar com um homem por quem ela se apaixonou, mas os pais dela não deixaram. Então eles combinaram de fugir e se encontrar em um lugar...

Dia 1 de dezembro de 2005 (Quinta)

...para se casar. Só que Emilly esperou e esperou, mas ele não chegou, e quando resolveu aparecer roubou seu dinheiro e a matou! Agora ela estava esperando um amor verdadeiro prara libertá-la. Com o passar do tempo o Victor começou a gostar de Emilly, já que Victória estava casada com o homem que matou Emilly porque não encontraram Victor. Victor resolveu casar-se com Emilly de verdade, só que teriam que matá-lo. Então eles levaram a festa lá pra cima, no mundo dos vivos. Quando Victor foi beber o veneno, Emilly não deixou, porque ela viu que Victória estava olhando. Então ela disse que não podia casar com ele. Eles dois eram muito diferentes. Mas o homem malvado chegou e disse que ainda estava casado com Victória, e disse também que ainda estava vivo, só que ele tomou o veneno e morreu. Depois a Emilly se transformou em um monde de borboletas que saíram voando.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Uma breve análise da dublagem do filme Noite de Ano Novo

Quando escolhem um "grande elenco" para um filme e misturam várias histórias distintas, indo elas ou não se cruzar no final, o resultado nunca é bom, mas resolvi correr os risco em Noite de Ano Novo. A primeira vez que assisti ouvi o áudio original (talvez por isso eu tenha tido tanta antipatia com a dublagem) e gostei das histórias intercaladas e individuais mostradas no longa.
Quando classifico um filme como "mal dublado" o estúdio ao qual a dublagem pertence é, na maioria das vezes (e por "maioria" das vezes eu quero dizer "sempre") de São Paulo. Fiquei surpresa ao ouvir dessa vez uma dublagem completamente carioca e não ficar satisfeita com o resultado, a ponto de realmente detestar certas escolhas. Decidi então produzir uma lista, uma espécie de análise, da dublagem desse filme em particular, que tem tantos atores que eu adoro (ou detesto) e conheço. Vamos a seguinte conclusão:



1.Abigail Breslin - ok!
2.Sarah Jessica Parker - uma merda! (perdoem-me o termo)
3.Hilary Swank - terrível! (Tipo, imagine a voz da Noive Cadáver na Hilary ¬¬)
4.Josh Duhamel - estranho, mas ok! (Alexandre Moreno *-* Já tinha visto o Josh dublado por ele, mas nunca fui completamente a favor)
5.Michelle Pfeiffer - ok!
6.Zac Efron - mais ou menos... (Creio que a dublagem tenha sido feita pelo Felipe Drummond)
7.Sofia Vergara - uma bosta! (Mabel Cesar?)
8.Jon Bon Jovi - horrível! (Clécio Souto, péssima escolha!)
9.Katherine Heigl - ridícula! (Porém, deve ser aceitável, pois a dubladora habitual da Katherine já dublava outra atriz no filme)
10.Ashton Kutcher - incrivelmente patético! (De longe o pior!)
11.Lea Michele - ok!
12.Jake T. Austin - lindo! (De longe o melhor)
13.Jessica Biel - ok!
14.Carla Gugino - ok!
15.Seth Myers - melhor que o original! (Seth Myers da voz enjoada! :S)
16.Halle Berry - péssima! (Marisa Leal, não faça isso)
17.Robert De Niro - ótimo! (Se não me engano, foi o único a ter o dublador habitual)
18.Yeardley Smith - ok! (Também melhor que o original k')
19.Hector Elizondo - ruim.
20.Ryan Seacrest - ruim demais! (Esse podia ser o Clécio Souto)

Perdoem-me se cometi erros e sobre os, meio que, palavrões...